O casal suspeito de abusar sexualmente dos seus três filhos está isolado dos outros detentos, no minipresídio, em Apucarana. R.F., 34 anos, e S.R, 35 anos, estão presos preventivamente até a conclusão do inquérito policial. Os dois foram presos na tarde de quarta-feira (29). O pai estaria molestando seus próprios filhos de 4, 7 e 8 anos com a conivência de sua esposa. A denúncia partiu de funcionários do Lar Sagrada Família, local onde os meninos ficam abrigados durante a semana. ​O casal já havia perdido a guarda dos três após o Conselho Tutelar constatar maus tratos. Contudo, recentemente o Judiciário concedeu liminar liberando as crianças somente nos finais de semana.
Conforme informações da polícia, o casal é mantido em celas diferentes e isolada dos outros encarcerados, para sua própria segurança. A medida evita represálias dos outros detentos. A Polícia Civil iniciou investigações após receber a denúncia. Segundo a delegada Iane Cardoso do Nascimento, que presidiu as investigações, os funcionários do abrigo observaram o comportamento estranho dos meninos que também começaram a apresentar problemas de ordem fisiológica. “As crianças acabaram revelando que eram violentadas em casa pelo pai. Contudo, os funcionários não puderam impedir que elas fossem para casa no último fim de semana, diante da ordem judicial”, disse Iane. Segundo a delegada, quando retornaram, na última segunda-feira, os meninos afirmaram que haviam sido violentados novamente. Diante das informações, a polícia encaminhou as crianças ao Instituto Médico legal (IML), onde exame confirmou as suspeitas.
A delegada investigou a possibilidade de abuso ter ocorrido em outro local, contudo, os indícios que apontam para os pais são fortes. “Foi constatado que dentro do abrigo não há a presença de homens, além do vigia, que não tem contato com as crianças”. Os meninos também foram ouvidos. Os três confirmaram que o pai praticava os atos sexuais com conivência da mãe. “Além do depoimento das crianças, também foram colhidos depoimentos de atendentes que devem entrar como testemunhas no inquérito”, informa.
O casal teve a prisão preventiva decretada ontem. A mãe acabou detida diante das informações de que ela estaria permitindo a prática. “Ainda não ficou constatado se ela participava, porém há indícios que ela sabia e nada fazia para impedir”, diz a delegada, que ainda não tem informações sobre há quanto tempo o abuso ocorria.
Os dois foram presos em casa, no Jardim Milani. Eles negam todas as acusações afirmando que se houve abuso, deve ter ocorrido no abrigo. “Nunca faria isso com meus filhos. Não devo nada”, afirmou o pai à reportagem. As crianças continuam mantidas no lar e devem iniciar tratamento psicológico. O inquérito policial tem 10 dias para ser concluído. Durante esse período, outras pessoas devem ser ouvidas.
O casal teve a prisão preventiva decretada ontem. A mãe acabou detida diante das informações de que ela estaria permitindo a prática. “Ainda não ficou constatado se ela participava, porém há indícios que ela sabia e nada fazia para impedir”, diz a delegada, que ainda não tem informações sobre há quanto tempo o abuso ocorria.
Os dois foram presos em casa, no Jardim Milani. Eles negam todas as acusações afirmando que se houve abuso, deve ter ocorrido no abrigo. “Nunca faria isso com meus filhos. Não devo nada”, afirmou o pai à reportagem. As crianças continuam mantidas no lar e devem iniciar tratamento psicológico. O inquérito policial tem 10 dias para ser concluído. Durante esse período, outras pessoas devem ser ouvidas.
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